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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

14 Fatos Que Mostram Que a DC Comics é a Pioneira


Em seus 80 anos de existência, a DC Comics está sempre preocupada em manter o espírito jovem de suas histórias em quadrinhos. Por conta disso, permanece conquistando novos fãs e influenciando gerações.

Ao longo desses preciosos anos de super poderes, a empresa foi a pioneira em muitas questões que influenciaram a concorrência e mudaram para sempre o jeito de se criar super heróis. E eu, como fã defensor da DC e com a intenção de homenagear a empresa que sempre me impulsionou a brincar de ser super herói, separei alguns feitos que mostram que a DC Comics foi a primeira a pensar e criar dentro desse universo que vivemos.


1. RECEITA DE SUPER HERÓI

Personagens que combatiam o crime usando máscaras já existiam há muito tempo, como era o caso do Fantasma (criado em 1936) e do Zorro (que surgiu nos livros em 1919). Mas com o Superman, a DC foi a primeira a criar um personagem que, além de combater o mal, reunia ingredientes envolvendo ficção científica, inaugurando o gênero de heróis com super poderes e quase impossíveis de serem derrotados. Logo, o Superman atraiu muitos fãs, pois além de ser uma coisa totalmente nova e surpreendente para a época, trazia um simbolismo poderoso para o país que sentia os reflexos da crise econômica e recebia imigrantes no período pós Segunda Guerra Mundial.


2. DUPLAS DINÂMICAS

Depois de criar o Batman, seus roteiristas acharam que suas histórias poderiam ter um ar mais leve. Dessa forma, a DC resolveu dar um ajudante mirim ao Homem-Morcego. Com a estreia de Robin em Detective Comics #38 em 1940, a editora foi a primeira a criar um conceito que chama-se sidekick - termo em inglês que significa "companheiro". O menino Prodígio ganhou o carinho do público e fez com que quase todos os heróis tivessem o seu parceiro mirim ou não-mirim.


3. MULHERES PODEROSAS

Com tantos super heróis fazendo sucesso, faltava algum representante para o sexo feminino. Assim, a DC foi a primeira a criar super heroínas. Em Flash Comics #24, no ano de 1940, houve a estreia da Moça-Gavião, primeira heroína da editora. No entanto, a personagem era só a parceira do Gavião Negro, sem ter muito destaque. Foi com a chegada da Mulher-Maravilha que os preconceitos foram quebrados e as mulheres ganharam uma representante à altura delas.


4. ARTISTAS VALORIZADOS

Eu não preciso dizer que naquela época os profissionais dos quadrinhos não eram muito valorizados, mas a DC foi a primeira a se preocupar com seus artistas em questão financeira. Foi a primeira a pagar em royalties e, a partir da década de 1980, cada artista passou a ganhar um percentual por revista vendida, e não só por página publicada como ainda era o caso da concorrente. Assim, a DC garantia a satisfação dos profissionais e não os perdia para a empresa rival.


5. MUITA FORÇA EM UMA SÓ REVISTA

A DC Comics foi a primeira empresa a criar uma super equipe, reunindo vários heróis em uma só história. No ano de 1940, na revista All Star Comics #3, a Sociedade da Justiça era apresentada para o mundo, com Átomo, Espectro, Flash, Gavião Negro, Homem-Hora, Lanterna Verde e Sandman em uma capa que os mostrava sentados ao redor de uma mesa, discutindo as melhores estratégias para proteger o mundo.


6. SUPER HERÓIS DEFICIENTES

A DC Comics também foi a primeira a pensar "por que não ter um herói deficiente?", e criou o Doutor Meia-Noite em All American Comics #25, no ano de 1941. Na história, Charles McNider era um médico que ficou cego após a explosão de uma granada mas, incrivelmente, passou a enxergar perfeitamente em lugares escuros. O herói nunca foi muito popular, mas 20 anos antes da concorrente Marvel lançar o Demolidor, o Doutor Meia-Noite já tinha história.


7. RECONHECENDO O TALENTO FEMININO

Em uma época em que o trabalho das mulheres não era muito valorizado, a DC Comics foi a primeira a ter uma mulher quadrinista: Ramona Fradon, a co-criadora do Aqualad e do Metamorfo, permaneceu como desenhista dos heróis durante anos. Se hoje é comum vermos mulheres nas redações das HQs, é graças a DC que deu o primeiro passo para quebrar preconceitos.


8. DANDO A MÃO À CONCORRÊNCIA

Quando Martin Goodman, presidente da Atlas (editora concorrente da DC), descobriu que a Liga da Justiça estava fazendo um enorme sucesso, pediu a um certo Stan Lee que também criasse uma equipe de super heróis. Dessa forma, em 1961, surgia o Quarteto Fantástico.

Depois da Marvel se complicar com uma lei que restringia o mercado de quadrinhos, a DC resolveu "emprestar" sua distribuidora à rival, com a condição de que publicassem apenas oito títulos mensais, mas foi o suficiente para a Marvel se recuperar financeiramente, trocar de distribuidora, ampliar seus títulos e seguir tentando resgatar ou roubar o público da "concorrente salvadora".


9. ASSUNTO SÉRIO

Foi a partir de Green Lantern #76, em 1970, que Denny O'Neil (no roteiro) e Neal Adams (na arte) passaram a dar alguns choques de realidade nos leitores. A DC foi a primeira a usar os super heróis para tratar sobre assuntos muito sérios como o racismo, o preconceito, o abuso de poder social, entre outros.


10. ESTILO EM SÉRIES

Em julho de 1979, a DC foi a primeira a lançar uma história dividida em séries de várias revistas, com aquele tradicional "to be continued", método muito usado hoje em dia. Foi na HQ intitulada World of Krypton, dividida em três partes.


11. O CONCEITO DE MULTIVERSO

Nos anos 60, a DC trouxe para os quadrinhos um conceito chamado de Multiverso, que consiste em várias Terras semelhantes contendo pequenas alterações que vibram em frequências diferentes. Na época, a DC viu isso como alternativa para inserir heróis comprados de outras editoras e também personagens da Era de Ouro. Essa ideia já era algo inovador, mas a DC, percebendo que causara uma confusão na cabeça dos leitores, resolveu "arrumar a casa" em 1985 com a saga Crise nas Infinitas Terras.

Assim, em 12 capítulos feitos pelos artistas Marv Wolfman (no roteiro) e George Pérez (na arte), o Multiverso transformou-se em um único universo coeso.


12. A NOVA ERA DE TREVAS

Até então, um herói tinha que ser bondoso e virtuoso por obrigatoriedade, mas em 1986 a DC Comics mudou isso e no lançamento de O Cavaleiro das Trevas foi a primeira a criar o que chamamos de anti-heróis. Na trama de Frank Miller (no roteiro), vemos um Batman ainda mais soturno, que não pensa duas vezes antes de usar métodos violentos contra os criminosos. Os leitores acabaram aprovando esse estilo que se tornou popular e até hoje faz quadrinistas abusarem da violência explícita e das virtudes duvidosas de alguns personagens.


13. UM IMPACTO MUNDIAL

A saga intitulada A Morte do Superman (1992) veio para colocar o título do Homem de Aço outra vez no topo das vendas e conseguiu. Em seis capítulos, a saga especulava na morte violenta do herói em um combate contra o monstro Apocalypse que terminou em Superman #75 (1993). Nos meses seguintes mostraram o funeral do herói e, depois, a empresa deixou de publicar o título durante 90 dias, deixando fãs alucinados enlouquecendo os jornaleiros com perguntas sobre o retorno da revista. Foi a primeira vez que uma HQ ganhou espaço em grandes jornais e televisões pelo mundo todo.


14. ADERINDO À ERA DIGITAL

Desde 2011, a DC Comics já correu na frente ao disponibilizar suas revistas em formato digital no mesmo dia em que as edições físicas chegam às lojas. Além disso, a editora também foi a primeira a criar o chamado Digital First, que são títulos exclusivamente para o mundo digital, como Smallville - Season 11, que continua de onde a série de televisão parou. Os títulos mais populares e bem aceitos pelos leitores, podem até mesmo ganhar edições físicas.

Bom, depois dessa lista, não tem como dizer que a importância da DC Comics para os quadrinhos é mínima. Afinal, se não fosse a genialidade da empresa em sempre criar coisas novas, é muito provável que você não estaria lendo os quadrinhos que lê hoje, seja da DC ou da concorrente, não é mesmo, amiguinho?

Por enquanto é só isso. Até mais, kryptonianos!

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