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sábado, 31 de outubro de 2015

Mulher-Aranha - Linha do Tempo

Resolvi dar espaço aos heróis da Marvel aqui no blog, todos sabem a minha preferência pela DC Comics, mas acho que a Marvel também merece o seu espaço, pois sem ela não haveria essa rivalidade que deixa tudo mais divertido.

Então, para começar, eu escolhi a heroína criada por Archie Goodwin (no roteiro), Jim Mooney e Sal Buscema (na arte). Exatamente no ano de 1977 surgia Jessica Drew em Marvel Spotlight #32. Ela era uma agente contratada pela organização terrorista Hidra e nas HQs iniciou como uma vilã que, na verdade, era uma aranha que foi transformada em um ser humano com habilidades especiais pelo geneticista louco conhecido como Alto Evolucionário.



Só na revista Marvel Two-in-One #29 a #33 é que Jessica descobre que sofreu uma lavagem cerebral feita pela própria organização Hidra e, tendo a ajuda do feiticeiro Modred, ela descobre que seu passado é totalmente diferente.

Essa história de ser uma aranha transformada em humano não agradou muito ao "poderoso chefão" da Marvel, Stan Lee. Sendo assim, no ano de 1978 em Spider-Woman #01 e através das mãos de Marv Wolfman (no roteiro) e Carmine Infantino (na arte), Jessica Drew descobre que nunca foi uma aranha. 

Ela foi uma garota que sofreu envenenamento pelo urânio usado nas pesquisas de seu pai, e só sobreviveu graças a um soro criado à base do sangue de aranhas. Mas todo esse processo é muito arriscado e acaba deixando Jessica em coma durante anos. Nesse período, seu pai desaparece sem explicação deixando a menina aos cuidados de seu colega de pesquisas, Herbert Edgar, que fica mais conhecido para nós leitores como o Alto Evolucionário.



É óbvio que os fãs de quadrinhos sonhavam com um encontro entre a Mulher-Aranha e o Homem Aranha. É no ano de 1979 em Spider-Woman #20 que os dois heróis se encontram. A história não é muito diferente do encontro entre outros heróis, o que torna tudo muito clichê, primeiro com o típico combate entre os dois e depois a união de ambos.



A revista ficou por conta de Mark Gruenwald (no roteiro) e ainda o próprio Infantino (na arte), mas este foi um ano de poucas vendas para a Mulher-Aranha, obrigando a serem feitas algumas mudanças na equipe de artistas, trazendo Fleisher (no roteiro), Frank Springer e Mike Esposito (na arte) para tentarem resgatar os fãs da heroína.

Com o grande fracasso de vendas, a Marvel decide cancelar a série de HQ's mensais da Mulher-Aranha em Spider-Woman #50 com uma história que nos deixa com a impressão da morte de Jessica Drew. Nessa revista, a heroína tem a ajuda do mago Charles Magnus para viajar pelos séculos no passado, assim ela enfrenta a vilã Morgana Le Fey. Mesmo saindo vitoriosa do combate, a Mulher-Aranha não consegue voltar ao seu corpo físico para retornar ao presente e morre.



Depois disso, os editores tiveram muitas reclamações dos fãs da Aranha e tentaram consertar o estrago em The Avengers #240 e #241 em 1984, em que os Vingadores recuperam a alma de Jessica Drew e a trazem de volta à vida.

De qualquer forma, ela permanece sem muito destaque no universo Marvel e retorna apenas anos depois em Wolverine #2, publicada em 1989. A partir disso, ela torna-se aliada e detetive particular do mutante, tendo presença constante em suas HQ's.



Talvez Jessica teria voltado ao seu sucesso em 1996 se não fosse a morte do roteirista Mark Gruenwald, que já tinha muitos planos para a heroína. Sendo assim, o destino de Jessica teve novos rumos em Amazing Spider-Man #446, onde ela se depara com a vilã telepata Charlotte Witter, que rouba os poderes e o título da Mulher-Aranha. Então, Jessica acaba se unindo ao Homem-Aranha (novo encontro entre os Aranha!) e à uma turma de amigos, incluindo Mattie Franklin (que futuramente seria a segunda Mulher-Aranha). É óbvio que a turma acaba derrotando Charlotte, Jessica passa seu título de Mulher-Aranha à adolescente Mattie Franklin e passa a ser conselheira da menina durante 18 edições de Spider-Woman.



Depois de algumas confusões vividas por Mattie Franklin e seu namorado traficante de drogas, os fãs querem ver Jessica Drew em ação! Ela retoma no ano de 2005 em New Avengers #3, mesmo ano em que vira integrante dos Novos Vingadores. A felicidade dos fãs foi tão grande que a Mulher-Aranha de Jessica Drew resgatou o respeito dos leitores, e inspirou o roteirista Brian Michael a criar um novo passado para a heroína em Spider-Woman: Origin (2006). Nessa nova versão, os pais de Jessica eram cientistas da organização Hidra e manipularam os genes da filha para ter super poderes de aranha quando ainda era um feto.



Resolvi pular alguns anos (não menos interessantes), para cair em 2014, pois esse foi um ano de polêmicas para a Mulher-Aranha, e me faz dar risada, já que foi o ano em que Dennis Hopeless (no roteiro) e Greg Land (na arte) tiveram alguns contratempos para publicar tranquilamente suas revistas da heroína. O fato é que a capa, desenhada pelo italiano Milo Manara (conhecido pelas suas HQs eróticas), foi proibida de ir às bancas. Segundo as críticas, a capa era machista demais e muito apelativa para o sexo. Eis que o editor-chefe da época fez um pedido público de desculpas e decidiu lançar um número limitado de revistas com o título da HQ por cima dos "atributos" da Mulher-Aranha. 

É muito ruim ver a arte dos quadrinhos se curvar às críticas moralistas, mas enfim... Há imagens muitos piores nas telenovelas da Globo.



Olá, 2015! Esse ano temos uma Mulher-Aranha com novo uniforme desde Spider-Woman #5. Os editores dizem que a mudança se deve às novas aventuras da heroína, que precisa de uma roupa mais urbana para agir nas cidades... Mas alguém arrisca dizer que foi por causa da polêmica da capa em 2014? Ganha um pirulito!



A primeira aparição desse novo traje não foi nos quadrinhos, mas sim em dezembro do ano passado nos games. No jogo Spider-Man Unlimited que eu já joguei e é legal.

Ainda em 2015, a Marvel já anunciou que em outubro veremos Jessica Drew grávida nos quadrinhos! Será que a super heroína conseguirá conciliar a vida contra o crime e a maternidade? Eu estou ansioso para ver isso!



MINHA SUPER HUMILDE OPINIÃO

É uma boa heroína e apesar das críticas, o novo uniforme é legal... Fechado da cabeça aos pés, mas legal. No entanto, apesar de sempre me parecer uma vilã com os traços e o uniforme antigo, sinto falta da Mulher-Aranha da década de 80.

Seria legal vê-la nos cinemas. Todo mundo gosta do Homem-Aranha, o amigão da vizinhança... Mas só eu acho que já basta de Homem-Aranha nos cinemas?! Afinal, vocês querem ver teias? Então deem uma chance à Jessica Drew e mais chances às mulheres com super poderes. Tanto a Marvel como a DC nos oferece um bom leque de heroínas.

Por enquanto é só isso, já que coloquei um pouquinho das minhas opiniões em frases no post.

Até mais, Kryptonianos!

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